O Dia Nacional da Consciência Negra foi escolhido para homenagem
Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. Quilombo esse que era situado na Serra
da Barrica e teve uma população que chegou a 20 mil habitantes
negros que fugiam da escravidão.
Desde 1888 são grandes as promessas de mudança na vida dos negros, a começar pela
assinatura da Lei Áurea, mas ela não garantiu o fim das diversas expressões de
preconceito contra a maior população do país.
Muitos foram os espaços que inseriram os negros nas atividades sociais. O
mercado de trabalho ampliou, o acesso à formação educacional e
profissional foi aberto e os espaços de contribuições culturais a cada
dia aumentam. Porém o ideal ainda não foi alcançado. Alguns estigmas e
estereótipos ainda são reproduzidos e interferem na vida das negras e
negros no Brasil.
As mulheres negras, por exemplo, ainda estão nas estatísticas que
apontam os números de violência que vai de violência doméstica à
violência social, e nas que apontam a desvalorização desta população no
mercado profissional.
Pensando em vivenciar o dia Nacional da Consciência Negra a Associação
das Mulheres Rendeiras convidou a comunidade para a Celebração do Dia da
Consciência Negra que aconteceu no dia, 20 de novembro a partir das 18:30
A programação: apresentações da cultura afro-brasileira
contemplando a música, dança, teatro e roda de conversa.